quinta-feira, 17 de maio de 2012

PATRIOTISMO GAÚCHO - UM EXEMPLO. 20 de Setembro dia do gaúcho



Hoje se inicia a Semana Farroupilha. A nossa semana. A semana dos gaúchos. Onde mostramos nosso orgulho. Até uma república independente já formamos. É justamente esse o motivo da comemoração do dia 20. No dia 20 de setembro de 1835, começava a Revolução Farroupilha. 

Durante dez anos os gaúchos formaram a República Rio-Grandense. Ainda que, só em 1947, no pós-guerra, um grupo de jovens liderados por João Carlos D'Ávila Paixão Cortes, iniciaram um movimento preocupado com os valores da terra e aos heróis Farroupilhas, criaram a Ronda Farroupilha que deu origem à Semana Farroupilha. Mas certamente não é somente esse o motivo pelo qual o gaúcho tem tanto orgulho em ser gaúcho e levantar essa bandeira. O hino do estado é tão cantado quanto o nacional. É o único estado que tem um centro de tradições. Um não, milhares (até nos EUA existem CTG’s). Não comemoramos nosso dia, mas a nossa semana.




O mês de setembro tem uma grande importância para o Rio Grande do Sul. 20 de Setembro é a data máxima do Estado e do nosso povo. Neste dia, em todos os recantos, os gaúchos reverenciam a Revolução Farroupilha - marco da história e da formação política da sociedade rio-grandense - suas causas e ensinamentos. 

Data transformada em feriado, por decisão da Assembléia Legislativa, a partir de Lei aprovada no Congresso Nacional, em 1996, que estendeu a mesma possibilidade a todos os Estados, o 20 de setembro é uma data que aprofunda o espírito de solidariedade, de ação unitária e coletiva e de patriotismo do povo gaúcho! Gostaria de compartilhar com todos aqueles brasileiros que moram em outros estados ou paises, o lema dos farroupilhas, escrito na bandeira do Rio Grande do Sul - Liberdade, Igualdade, Humanidade - com a certeza de que, juntos, podemos transformar tais valores em realidade viva, expressa nos sentimentos e na ação de cada cidadão cidadão deste País.

























































20 de Setembro 1835... Proclamação da República Riograndense.

Homenagem do povo Gaúcho, ao seu lugar de origem, o RIO GRANDE DO SUL

Há 257 anos, em 7 de fevereiro 1756, morria Sepé Tiaraju, líder da resistência dos índios Guarani-missioneiro à implementação do Tratado de Madri em terras do hoje Rio Grande do Sul.
Sepé cunhou o grito:
"Co ivi oguereco iara", esta terra tem dono.
"Eu venho de um lugar onde a gente ACREDITA nos jovens, OUVE os velhos, e RESPEITA o eterno. Eu venho de um lugar onde o canto é de CAMPO e de RIO. Mas sobre tudo, eu venho de um lugar onde o homem tem PÁTRIA, PENSA e OPINA:
Eu Sou GAÚCHO!!"
(Ângelo Franco)

É bom lembrar que os gaúchos (considerando além do Rio Grande, os gaúchos do Uruguai e Argentina) foram a base utilizada na guerra em seus respectivos países, os quais lhes devem seja a independência, seja a manutenção das fronteiras - por exemplo: sem os gaúchos, basicamente Rio-Grandenses, ( Rosas, na Argentina, não teria caído ). 
No Brasil o caso é exemplar:
Quem manteve as fronteiras ou lutou nas guerras foram os homens deste Estado, mesmo que os livros de história do Brasil não lembrem disso.
Céu, Sol, Sul, Terra e Cor.
Abraços fraternos a todos os Gaúchos de todas as querências...


Ceu, Sol, Sul, Terra e Cor




Hino do Rio Grande do Sul - legenda




Revolução Farroupilha sem discussão revisionista



Proclamação da República de Piratini (Quadro de Antônio Parreiras)

Editorial

O Rio Grande do Sul tem aderido ao revisionismo histórico e ao enfrentamento com viés ideológico antes do que com argumentos racionais. Até mesmo a Revolução Farroupilha, símbolo máximo do que há de melhor entre os feitos dos gaúchos desde o início da colonização da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, não foi poupada. 

No entanto, para os tradicionalistas, o tema não chega a empolgar. Às vezes é totalmente ignorado o que, a rigor, está certo. Não se reescreve a história. É que cada um de nós contribui com o seu contingente para o acervo da ciência humana. 
Infelizmente, este acervo compõe-se, geralmente, de mais erros e fábulas do que de verdades. Pois a Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha são os nomes pelos quais ficou conhecido o movimento armado ou guerra regional, de caráter republicano, contra o governo imperial do Brasil. O movimento levou à independência da província, dando origem à República Rio-Grandense. Estendeu-se de 20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845.

A revolução influenciou ações que ocorreram em outras províncias brasileiras, como a Revolução Liberal, em São Paulo, em 1842, e na revolta denominada Sabinada na Bahia, em 1837, ambas de ideologia do Partido Liberal da época. Chegou a expandir-se à costa brasileira, em Laguna, com a proclamação da República Juliana e ao planalto catarinense de Lages. Teve como líderes o general Bento Gonçalves, general Netto, coronel Onofre Pires, coronel Lucas de Oliveira, deputado Vicente da Fontoura, Pedro Boticário, general David Canabarro, coronel Corte Real, coronel Teixeira Nunes, coronel Domingos de Almeida, major Vicente Ferrer de Almeida, coronel Domingos Crescêncio de Carvalho, general José Mariano de Mattos, general Gomes Jardim. Também teve inspiração ideológica de italianos da Carbonária refugiados, como o cientista e tenente Tito Lívio Zambeccari, e o jornalista Luigi Rossetti, além do capitão Giuseppe Garibaldi, que embora não pertencesse a Carbonária, esteve envolvido em movimentos republicanos na Itália.

A questão da abolição da escravatura também esteve envolvida, organizando-se exércitos, contando com homens negros que aspiravam à liberdade. Há quem sustente que houve um massacre dos escravos que lutavam ao lado dos farroupilhas quando a derrota se tornou inevitável e o movimento se esvaía, sem mais recursos, armamento e combatentes, além da superioridade militar do Império do Brasil. 
Mas o que fica para as gerações que se sucederam são os ideais republicanos, atos de heroísmo e a certeza de que o Brasil teve a sorte de contar, por 50 anos, com Dom Pedro II e seus preceptores na condução dos negócios de interesse da nação. Enquanto a América Espanhola se desintegrava do México até a Patagônia, Portugal manteve unida a colônia. Depois, Dom Pedro II e Duque de Caxias não permitiram, com muita habilidade política e também pela força das armas, impedir que a mesma fragmentação ocorresse no Brasil. 

Os farrapos lutaram por ideais, mas eles jamais apagaram do peito o coração pulsante pelo Brasil. Hoje, dá orgulho ver-se quando dos desfiles tremulam, lado a lado, a bandeira nacional e a da República Rio-grandense.
Jornal do Comércio/montedo.com


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