quinta-feira, 21 de junho de 2012

ASSOCIAÇÕES E CONGÊNERES DE PESSOAS E GRUPOS

Os seres humanos tendem a formar duplas ou grupos para a maioria de suas atividades. A mais profícua é a procriação é a mais determinante.

Há outras finalidades, muitas decentes, honestas e legais e outras nem tanto. As palavras que definem as pessoas envolvidas variam
muito; hoje estudaremos a origem de algumas delas.

COLEGA – vem do Latim collega, “parceiro de trabalho” e se forma por com-, “junto”, maislegere, “escolher, colher, definir”. A ideia é que se trata de uma pessoa escolhida para se trabalhar junto. Mas nem sempre isso acontece.

COMPANHEIRO – do Latim companio, literalmente “companheiro de pão, parceiro de mesa”, de com- mais panis, “pão”. Passa a mensagem de que, para sentarmos à mesa com alguém e partilharmos o pão, esta pessoa há de ser de nossa confiança. Só os lobos comem só.

CAMARADA – do Espanhol camarada, “companheiro de quarto”, do Latim camera, do Grego kamara, “aposento com teto abobadado”, do Indo-Europeu kam-, “curvo, arredondado”.

Também para se ter um parceiro dormindo sob o mesmo teto se deve ter confiança, ou o sono não será tranqüilo.

COMPARSA – do Italiano comparsa, de comparire, “aparecer, comparecer”, formado pelo Latim com- mais parere, “aparecer, mostrar-se, estar visível”.



O significado original era simplesmente o de alguém que aparece acompanhando outra pessoa; atualmente está se fixando o de “companheiro de atos antissociais”.

SEQUAZ – deriva do verbo latino sequi, “seguir, ir atrás, acompanhar”.

É interessante saber que muitas vezes os sequazes de um cérebro criminoso se reúnem para fazer um sequestro, que tem a mesma origem em sequi.

No Latim tardio, sequestrare queria dizer “colocar sob guarda”, derivado de sequester, “pessoa de confiança, acreditada, mediador”. É por isso que se usa atualmente a expressão “os bens do acusado foram seqüestrados”.

Isso quer dizer apenas que eles estão indisponíveis, não que estão amarrados e amordaçados em algum porão escuro.

ASSECLA – tem a mesma origem de sequaz: de ad, “a, junto”, mais sequi.

SEGUIDOR – também deriva de sequi, mas tem a conotação de “simpatizante, partidário, aderente a uma fé”.

SICÁRIO – do Latim sicarius, “assassino a soldo”, derivado de sica, o punhal trácio que muitas vezes esses profissionais usavam no desempenho de suas funções.

AUXILIAR – do Latim auxiliar, “ajudante, aquele que colabora”, de auxilium, “ajuda, apoio”, de auctus, particípio passado de augere, “aumentar, fazer crescer”.

O devido auxílio faz aumentar a capacidade ou o poder de uma pessoa ou instituição.

AJUDANTE – do Latim adjutans, particípio de adjutare, “servir, prestar socorro, ajudar”, relacionado a adjuvare, de ad-, mais juvare, “apoiar, dar força,assistir”. Cogita-se que deva ter relação com juvenis, “jovem”, já que muitas vezes sobra para estes auxiliarem os outros.

Usava-se, em Latim eclesiástico, a expressão Deo juvante, isto é, “Deus ajudando”, “Se Deus ajudar”.

ACÓLITO – do Latim acolytus, do Grego akolouthos, “seguidor, ajudante”, de a-, aqui indicando “associação”, mais kólouthos, uma variante de kéleuthos, “estrada, caminho”.

PARCEIRO – do Latim partiarius, de partitio, “porção”, de pars, “parte”. Refere-se a quem está da mesma parte, do mesmo lado, que outro.

SÓCIO – do Latim socius, “companheiro, camarada”, possivelmente outro derivado de sequi.

Abraços e sucesso a todos


Olimpia Pinheiro 

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