sábado, 6 de outubro de 2012


MITOS DA CHAMADA “NOVA CLASSE MÉDIA”

Nova classe média: "há carências e aspirações elevadas ainda" (Foto: Ricardo Correa / EXAME)
"Nova classe média": destampou-se o caldeirão e se criaram expectativas que não podem ser preenchidas (Foto: Ricardo Correa / Exame)

Amigas e amigos do blog, mais uma boa nota publicada no blog Política & Economia na Real, do jornalista José Márcio Mendonça e do economista Francisco Petros.
MITOS DA “NOVA” CLASSE MÉDIA
Boa parte do mundo político passou a apostar na chamada “nova” classe média, os mais de 40 milhões de brasileiros que nos últimos dez anos, apontados pelas estatísticas do IBGE, saltaram das classes D e E para a classe C.
É inegável que mudou o padrão de consumo dessas pessoas e, em consequência, sua qualidade de vida.
Mas é inegável também que ainda não se chegou ao paraíso. A começar pelo fato de que uma renda per capita entre R$ 291 e R$ 1.019 por mês, com a qual o mundo oficial define essa nova classe, não é nenhuma maravilha.
É mínimo para a sobrevivência.


Depois, porque a evolução ainda está no meio do caminho, os padrões de vida mudaram muito pouco, além dos limites da sobrevivência e da aquisição de alguns bens.
Levantamento feito pelo portal G1, ligado ao grupo Globo, indica, por exemplo, que pelo menos metade das famílias que moram em favelas e ocupações no Brasil é da “nova classe média”.
Outro estudo aponta ainda que, embora tenha caído 5,5% entre 2009 e 2011, o número de miseráveis no Brasil ainda é de oito milhões de pessoas.


















Ou seja, há carências e aspirações elevadas ainda.
O que pode explicar o clima de “oposicionismo” dessas eleições e a decepção de muitos candidatos e seus padrinhos com os votos da “nova” classe.
Destampou-se o caldeirão, criaram-se mais expectativas — sem condições de atender a tudo.

O CARTAZ É UMA IRONIA

























Ela quis dizer que todas as empregadas agora são trabalhadoras e não enrolam (dormem) mais no serviço - e tudo é "Crace Media".

Agora o Lulla é o exemplo máximo, para todos, em termos de "bom (a)trab(p)alhador" - não estuda, rouba e não vai preso e ainda é idolatrado.


E a placa sobre rodoviária não se trata de ter muita gente ou gente pobre e sim por que os aeroportos estão um tremendo de um lixo.

Elle O Mulla:

O-Chefe-Cumpenhêro-Kamarada-Imperador-Intiliquitual-Ahmadinejad-Chaveszuela-Luiz-Ignorácio-Presidente-Câncer-do-Mentiroso-GuguDadáHaddad-Evo-do-Crak-Sabe-De-Nada-Lullalate-Da-Silva-51-A-Próxima-Vai-Saber-Roubando-ComoNuncad’AntesnaHistóriadaViaLácteaDestepaíz

E sua Nulla III:

Dilmente-Mãe-Do-Chuk-Brinquedo-Assassino-Ventríloqua-Poste-Apagada-Pelo-Bispo-Erótico-Tarado-Do-Paraguai???...


Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Aqui meu facebook 

Eu sempre pensei que os indivíduos pertenciam as
classes em função da renda que obtinham pelo seu trabalho honesto e útil.
Porém com o surgimento da classe media esmoleira fajuta, ficou impossível a classificação por meios normais acadêmicos.
Um indivíduo sustentado pelo conjunto da sociedade, que não produz qualquer renda, não pode ter ou ser classe.


É, infelizmente, um fardo imoral a ser carregado pelos que produzem alguma coisa.

Esta invenção do PT é efêmera, pois depende da vontade do governante do momento. Ao primeiro sinal de crise, serão estes os que logo sofrerão, como hoje acontece na Europa.
Estimular o consumo em detrimento da produção e investimento/poupança é um crime com repercussões varias e imediata na inadimplência.




































A atual crise europeia é didática. Devemos aprender que distribuição de dinheiro público, não é renda é coisa de quadrilha de fora da lei. É esmola maligna. Vejamos:
Os parâmetros que medem a classe de renda das pessoas foram corrigidos nestes 10 anos? Ou seja: A tabela de classificação das classes foi atualizada pela inflação ocorrida nesses DEZ anos?

A inflação média por ano é de 5%. Logo, em 10 anos os salários tiveram uma correção de no mínimo 50%. Se a tabela não foi corrigida as pessoas ascenderam de classe por força das correções salariais e NÃO por qualquer iniciativa dos governos. Certo?
Evidente que quem acredita em falácia de governo está envolvido com bandidagem ou é burro de doer. E, falácia de governo é a regra.
















O Lulla é meu amigo de infância - Collor em seu estado normal!

Lógico que fico feliz em ver meus compatriotas “melhorando” de vida, mas essa classificação é hoje uma arma política do petismo, tanto quanto o Mobral foi arma política da ditadura.
“Escrevinhar” o nome não é o mesmo que estar alfabetizado e comer um prato de arroz com feijão por dia não é ser classe média, afinal o que se faz com 291 reais por mês?

Hoje o mundo está globalizado e os antigos indicadores sociais de consumo não têm mais o mesmo peso. Assim, classificar um indivíduo como classe média por ter um celular e sua família ter um carro é uma distorção conceitual que só pessoas de péssimo caráter propagam, afinal esse patamar de renda, mesmo no teto de 1029 reais por pessoa, não permitem a uma família de 3 ou 4 pessoas consumir os serviços de classe média real, tipo plano de saúde, escola particular, casa própria, viagens e poupança.



















Não sou economista, sociólogo, acadêmico, nada! Como disse algumas vezes, sou observador social. A súbita guinada de grande parte da população a condição de consumidores de iogurte, jornada marqueteira de um governo imoral, não poderia dar resultado diferente.
Mesmo considerando, para efeito de simplificação, que há duas classes sociais no mundo: ricos e pobres. Os ricos, aqueles que não tem preocupação alguma com o quanto gastam ou irão gastar. Esses, diárias de hotéis de cinco, seis, dez mil dólares ou mais, não lhes trará diferença alguma.
Seu capital rende vinte e quatro horas por dia e permitem e podem ser cuidado pelos melhores cérebros. Há um exército de pessoas trabalhando para que fiquem cada vez mais ricos dentro do seu talento. Nada contra, pois entendo a dicotomia implícita na condição humana, tanto quanto há inteligentes e faltas de inteligência – e essa sim é a verdadeira singularidade econômica.

Os pobres, aqueles que se preocupam com o que podem gastar ou já gastaram. Tremem ao ver a conta de luz, tremem ao ver a conta dos planos de saúde, tremem só de pensar no índice de reajuste de aluguel, na alta do condomínio, e etc. Já é possível então entender minha separação entre ricos e pobres.
Entre essas duas condições sociais existem aqueles que se pensam ricos, mas que não o são. Mesmo com salário que deixa longe a classe média imoral, por decreto, de governo atolado em roubos, preocupam-se sempre com o preço das coisas. Em tese, não será muito difícil trazê-los para a segunda turma. Ao se preocuparem com os gastos, já se distanciam dos primeiros, cuja preocupação exposta não existe. Claro que nem todos os ricos são perdulários, pois querem saber quanto estão a gastar, para que não se sintam roubados.
Pior que a criação da classe média governamental, como já disse, foi dizer a ela que seus direitos seriam garantidos pelo mesmo governo. Tirando, com impostos escorchantes, gasta mal e não cumpre o que prometeu.
Este sim, um pobretão metido a besta, pois não trabalha para ganhar, mas tira de quem trabalha e é capacitado.
É da Constituição Federal uma série de direitos básicos, fundamentais, como saúde, educação, lazer, coisa e tal. Talvez esteja aí a questão da tampa que foi retirada da panela de pressão antes que a mesma pressão fosse liberada pelas válvulas de segurança. Queimadura generalizada!

Embora eu tenha trabalhado longos anos numa sociedade de economia mista, percebendo salário razoável, não deixei de mostrar aos meus dois filhos nossa condição de pobres. Não podíamos tudo. Eles não foram a Disneylandia. Faltaria para a faculdade. A única diferença que estabeleci foi a necessidade de que estudassem no melhor colégio da cidade, antevendo a impossibilidade de mantê-los em universidade particular quando chegasse a hora. Essa previsão se concretizou. Inteligentes, tiveram acesso a universidade pública e puderam concluir Direito e Biologia.

Não lhes compramos os melhores tênis, as roupas de grife do momento e suportaram outras privações que ricos nem sabem existir. Como pais responsáveis, pensamos no futuro dos filhos, pois não pediram para nascer. Acredito que o desejo de consumir seja inerente a grande parte das pessoas, pois ninguém quer passar por privações. Mas a pior privação, no meu modesto modo de pensar, é a privação dos sentidos, mormente quando surgem envolta em ideologia declaradamente manipuladoras malignas.

E esse governo que aí está, juntamente com o governo que o antecedeu, é doutor em vender imagens que fogem a realidade. O articulista não poderia ter usado melhor figura que o caldeirão destampado. É algo parecido com a boceta de Pandora, raiz de inúmeros males. Até hoje há povos correndo atrás de alcançar a felicidade perdida, como há pessoas cada dia mais endividadas, pois acreditaram na falácia demagógica do governo. 


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1º - ROGÉRIO ALVES, O TAXISTA QUE VIROU MITO DA CLASSE-MÉDIA SEM DEIXAR DE SER POBRE (AQUI)

2º - A DEFESA DA CLASSE MÉDIA (AQUI)
O melhor programa social que existe chama-se emprego. Ele garante dignidade ao ser humano, ao contrário de esmolas estatais, que criam uma perigosa dependência

3º- MITOS DA CHAMADA “NOVA CLASSE MÉDIA” (AQUI)



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