sexta-feira, 12 de julho de 2013

O SEQUESTRO DE ABÍLIO DINIZ Em 21/11/89 pode influenciar a extradição do terrorista Cesare Battisti


Abílio Diniz, cercado por policiais, é libertado do cativeiro no bairro do Jabaquara


Na manhã do dia 11 de dezembro de 1989, o empresário Abilio Diniz, do grupo Pão de Açúcar, foi sequestrado quando se dirigia a seu escritório. Seus sequestradores eram estrangeiros militantes do MIR - Movimento de Esquerda Revolucionária - organização chilena.

O sequestro fora planejado quase um ano antes pelo MIR e pelas Forças Populares de Libertação - FPL, uma das facções da então guerrilha de El Salvador.



Uma Caravan disfarçada de ambulância foi usada para interditar o carro do empresário. Com Diniz em suas mãos, os sequestradores pediram de resgate a quantia de 30 milhões de dólares.



Um cartão de uma oficina mecânica, esquecido na Caravan abandonada, levou a polícia a prender o chileno Pedro Segundo Solar Venega. A partir dessa prisão, a polícia conseguiu identificar mais cinco sequestradores, que foram encontrados em um apartamento no Jabaquara em São Paulo/SP.



Sequestro em 1989: um dos momentos mais difíceis na vida do empresário. Foto Nellie Solitrenick

Com as informações dadas pelos detidos, a polícia encontrou o cativeiro do empresário, na Zona Sul da capital paulista. No dia 17 de dezembro, depois de 36 horas de campana em torno do cativeiro, os sequestradores que lá se encontravam, se renderam e o empresário Abílio Diniz foi libertado. Ao todo eram 4 chilenos, 3 argentinos , 2 canadenses e 1 brasileiro - Raimundo Rosélio da Costa Freire. Presos, eles foram condenados a penas de 26 a 28 anos.



Descobriu-se entre outras coisas que no cativeiro os bandidos mantinham um caixão funerário para enterrar o prisioneiro caso ele morresse. No cubículo - de cerca de 3 metros quadrados -, onde Diniz era mantido prisioneiro, não tinha banheiro e nem água encanada. De móveis, somente um colchão e uma banqueta. O som e as luzes ficavam ligados 24 horas. Diniz não tinha noção se era dia ou noite. A cela era subterrãnea e a ventilação era mantida por um precário duto. Tudo preparado antecipadamente pelos sequestradores.


Abílio Diniz foi libertado à véspera da primeira eleição direta para presidente da República após o regime militar, disputada por Collor e Lula .

 



As investigações levaram a polícia a nomes de vários petistas em agendas dos criminosos – todos eles integrantes de organizações de esquerda que haviam optado pela luta armada na América Latina. Isso levou a polícia a vincular o caso ao PT, que tinha em seu quadro vários militantes da luta armada. Para complicar, os sequestradores foram apresentados à imprensa com camisetas da campanha de Lula, encontradas nas casas que haviam alugado.


Apesar de todo sofrimento causado ao empresário, logo depois iniciou-se uma movimentação, em nome dos direitos humanos, liderada pela embaixada canadense para transferir para o Canadá dois sequestradores daquele país, Christine Lamont e David Spencer.

O lobby acabou sendo apoiado pelo senador Eduardo Suplicy, do PT, pelo então Secretário de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, José Gregori, e pelo próprio ministro Renan Calheiros, que estava na pasta da Justiça.

Dez anos depois do sequestro, Lula, convencido pelo advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, visitou os presos em greve de fome - como Battisti faz agora - , e passou a defender a expulsão dos prisioneiros. O Senador Suplicy, como também age agora com Battisti, fez uma visita de cortesia aos “coitadinhos” presos. O então Secretário de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, José Gregori, não sossegou até que os bandidos fossem soltos. Dom Evaristo Arns, como sempre agiu com terroristas, levou suas bênçãos aos " pobres coitados".

Na época, Lula chegou a pedir a interferência do então presidente Fernando Henrique Cardoso.

Graças a um acordo de troca de presos entre o Brasil e o Canadá, aprovado pelo Congresso, os canadenses David Spencer e Christine Lamont foram extraditados para o Canadá. No início de 1999, os nove estrangeiros foram expulsos e o único brasileiro do grupo, Raimundo Rosélio da Costa Freire, foi indultado.





Convém esclarecer que os sequestradores de Diniz queriam ser expulsos do Brasil porque sabiam que seriam libertados ao chegarem aos seus países. Já Battisti não que ser extraditado porque sabe que vai cumprir pena na Itália.



Esse episódio precisa ser relembrado e cremos que influenciará na decisão de Lula sobre o caso do italiano Cesare Battisti, condenado na Itália por quatro assassinatos. O Supremo Tribunal Federal, aparentemente, lavou as mãos. Determinou a extradição, mas apesar disso passou a palavra final a Lula



Segundo o Jornal do Brasil, em matéria com o título: Memória JB, Lula apoiou sequestradores de Abílio Diniz .



"Os parlamentares e ativistas de esquerda que apoiam Cesare Battisti apostam que Lula vai tomar uma decisão diferente da sentença proferida pelo STF, que mandou extraditar o italiano. Eles acham que o presidente será fiel ao compromisso com a esquerda internacional e pode repetir o gesto de 1998, quando se empenhou na campanha pela expulsão dos ativistas estrangeiros envolvidos no sequestro do empresário Abílio Diniz, ocorrido dez anos antes e à custa de prejuízos eleitorais ao então candidato."


Battisti, provavelmente, ficará no Brasil, livre, leve e solto, como os presos expulsos do Brasil passaram a viver em seus países.
Afinal já não será o primeiro caso de criminosos esquerdistas a serem premiados pela benevolência de nosso governo. Muitos, agora no poder, entendem o que é ser um criminoso político!

Fontes: Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo


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- Polícia Identifica Suspeitos De Liderar Manifestação - Brasília
                             http://youtu.be/5DTm5ssqPLo




- Olavo de Carvalho - Lula o Chefe Mensalão PT FARC Foro de São Paulo.



- Para sociólogo,ChicoOliveira Lula não tem caráter

                                                  http://youtu.be/_4FSiXbVb30

'Vera Sílvia Magalhães, a História de uma Guerrilheira'(III)


                                             http://youtu.be/eCoYA5O0J3k









Enviado em 10/12/2007



Terceira parte do documentário produzido pela TV Câmara, "Vera Sílvia Magalhães, a História de uma Guerrilheira", com o depoimento de Vera Silvia Magalhães, que ficou conhecida como a Loura 90, pois usava uma peruca loura nas ações e - afirmavam - trazia uma 45 em cada mão.



Neste trecho, Vera fala dos motivos e da preparação do seqüestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick.

O vídeo pode ser visto na íntegra neste link:http://www.camara.gov.br/internet/tvc...




DOCUMENTÁRIO "SEQUESTRO", DE WOLNEY ATALLA

Wolney Atalla diretor do filme Sequestro (aqui)

Enviado em 21/01/2012

Documentário baseado no trabalho da Delegacia Anti Sequestro de São Paulo. O diretor e sua equipe acompanharam os policiais por 4 anos. Um documentário com alto grau de emoção, realidade e suspense. Não percam aqui tem todas as ligações terroristas de esquerda.



- BRASILEIROS TERIAM SUMIDO APÓS INGRESSAR NAS FARC (aqui)

Península, de Abilio Diniz, compra 10% de subsidiária brasileira do Carrefour por R$1,8 bi 
(aqui)

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