terça-feira, 31 de dezembro de 2013

SOLDADO UNIVERSAL: JUÍZO FINAL – CRÍTICA




Já no início de Soldado Universal: Juíz Final , o filme que provavelmente encerra a franquia iniciada em 1992, o expectador recebe um soco no estômago, tamanha a brutalidade da sequência. Filmada inteira em primeira pessoa, no melhor estilo Doom, é difícil ficar indiferente ao que o protagonista é submetido (sem exagero). Diga-se de passagem, este filme abandona qualquer possibilidade de violência estilizada, efeitos visuais mirabolantes e requinte, em prol de crueza e verossimilhança (mesmo em se tratando de supersoldados).

É um filme saibroso e indigesto, direto, tenso e de alto-nível, que em vários momentos faz o espectador engolir em seco. Mérito total do diretor John Hyams, que reviveu a franquia em 2009, no também muito bom Soldado Universal 3: Regeneração


Hyams pegou os elementos do filme original (que era uma aventura com toques de humor) e expandiu seu universo, tornado-o tão denso e sufocante que faz o mundo de Jason Bourne parecer um passeio pelo parque. Se no filme anterior encontrávamos os soldados ainda resolvendo problemas para o governo e a este submetidos, aqui a história é outra. Luc Deveraux (Jean-Claude Van Damme) está desaparecido e a notícia que corre é que ele está juntando um grupo de rebeldes para enfrentar as pessoas responsáveis pela criação do projeto Soldado Universal.

Seu segundo em comando é Andrew Scott, interpretado pelo sempre divertidamente canastrão Dolph Lundgren. O discurso dele é piegas e cheio de clichês, mas dentro do contexto, o espectador pode se permitir engolir. 

Esses antigos soldados ficam em puteiros soturnos e bares, amargando-se pela vida que levam/levaram, até serem convocados e se unirem à causa. Mas o governo não vai deixar isso passar em branco.


É onde entra John (Scott Adkins), na verdade, o verdadeiro protagonista do filme. Sem que ele saiba (ele está desmemoriado), sua missão é encontrar esse grupo e dar cabo de todos. O filme acompanha a jornada dele para descobrir quem é e o que precisa fazer, mas como não podia deixar de ser, John não é o que parece.

Van Damme aparece menos tempo em tela ainda do que no filme anterior. Sua participação não deve somar mais do que 15 minutos. Mas o longa não decepciona os fãs por causa disso, pelo contrário. Adkins segura bem a onda; atormentado, porém focado, ele é a força que conduz a história. 
Mas o espectro de Luc Deveraux está presente todo o tempo. Aqui, ele tornou-se uma espécie de Coronel Walter Kurtz (da obra O Coração das Trevas, levada ao cinema com o título de Apocalipse Now) e não se trata de mero devaneio – as referências são claríssimas, em especial quando o filme engrena a marcha final e ruma para sua inevitável e pessimista conclusão!

A cena final – que obviamente não vou contar – levanta questões problemáticas sobre poder e consciência. Vale a pena lutar por um mundo desarticulado como o que vivemos? De que vale o controle sobre um mundo tão abominável e cheio de erros? 

Por que não se entregar em vez de seguir lutando em nome de um ideal que, justamente por ser um ideal, é inatingível? Sim, questões filosóficas que estão presentes… Mas não se enganem ao ler esta crítica. Posso estar ressaltando um ou dois aspectos do roteiro e das entrelinhas que podem ser percebidas, mas, acima de tudo, o quarto exemplar da franquia é um soco no estômago, como disse no primeiro parágrafo!

Há um tempo, ao fazer a crítica do filme Jogos Letais, eu afirmei que Van Damme tinha decidido dar novo rumo à sua carreira e que todo seu material recente era muito bom. Continuo dizendo isso, mesmo que, desta vez, os méritos não sejam dele.


Divulgue nossa postagem


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Soldado Universal 4 - detalhes, análise, crítica e personagens
SEÇÃO FILME ACTION, SHOOTER, FIGHT




Universal Soldier Day of Reckoning

Este filme parece até ser uma confusão em questão de como será lançado. Falam se que ele irá estrear nos cinemas americanos no final de novembro deste ano (2012). Aqui no Brasil havia sido anunciado que virá direto em DVD, e agora soube que não tem previsão de estreia nos cinemas do Brasil. O que sei é certo: o filme já está disponível via download, legendado; então é só abaixar nos melhores sites do ramo, assim como foi feito por aqui. Porém já deixo avisado: o filme pode estar com título escrito: Soldado Universal 4 Juízo Final, ou com o título da imagem acima.




Análise e crítica juntas
Parte 1 - Bastante violento

O filme é bastante violento, e já mostra seu conteúdo sanguinário logo no começo da trama: onde o personagem principal, John (interpretado por Scott Adkins) é espancado por um objeto de ferro, e depois de caído no chão testemunha em visão de 1ª pessoa a sua mulher e filha sendo assassinadas a sangue frio pelo vilão interpretado por Jean Claude Van Damme.





A partir desse trecho já da para saber do que se trata este filme: o personagem principal vai atrás dos culpados pela morte da sua família para o dia do acerto de contas com eles.



Parte 2 - A história com ideias esquisitas

Agora na crítica: de todos os filmes do Soldado Universal, o único que teve uma história decente foi a do filme 1, disso não posso negar. Depois veio os filmes 2 e 3 trazendo histórias fracas de se engolir. Já este quarto filme apresenta uma história não fraca, mas estranha: tipo a lá Frankenstein. Algo que você só vai entender assistindo o.




Parte 3 - Salvo pela pancadaria

Se por um lado os dois filmes anteriores de Soldado Universal não foram bons. Este filme supera o filme 1 na parte de pancadaria, ação e violência.
Realmente é como se a história não valesse nada, e só existisse para dar oportunidade de expressar as ações dos personagens em meio a seus confrontos sangrentos.




Parte 4 - Um filme feito para Scott Adkins bater em todos

Toda história é focada no personagem John. Falar que o ator Dolf Lundgren, no papel de Andrew Scott, está lá para ser o foco das atenções é mentira, pois o sujeito tão pouco aparece.




Tudo aqui tem ligação com Adkins no papel de John. Se alguém desceu a lenha em questão de pancadaria foi ele, se alguém andou aparecendo na história interia foi ele, e mais ninguém.
Nem mesmo o vilão Luc Deveraux interpretado por Van Damme chegou aparecer muito, a não ser no final do filme, onde já é de se esperar que o combate final é entre ele e Adkins.





Sobre a moça que você vê acompanhada de John, não pense que ela vai compor um par de romance com ele, pois tudo aqui é centrado na ideia de o Doutor e de sua criação a lá Frankenstein.
Isso você só vai entender mesmo quando o filme estiver terminando, e detalhes forem sendo revelados entre certos personagens ligados a John.




Parte 5 - Sobre a produção e efeitos especiais

Sempre gosto de mencionar que para um filme de ação ser feito não é preciso gastar tanto na
produção perante a dos filmes de mundos fantasiosos e de ficção.
Talvez você esteja pensando que este Soldado Universal seja um filme de ficção pura, mas na minha opinião filmes de ficção são aqueles cujas histórias tratam muito do tema explorando até o fim ele - onde é apresentando coisas bastante irreais como: aliens, monstros, androides, mundos imaginários, naves voando...etc.




Em Soldado Universal 4 você não vai ver cenas de explosões de carro, e nem cenas eletrizantes de tiroteio - pois aqui o negócio é porrada, é sangue, é facada e porretada na cabeça, e aonde for até mesmo cortando os dedos da vítima.



Parte 6 - Um Soldado Universal escondido dentro da trama?

Para mim Soldado Universal só teve uma história boa - e foi a do filme 1: essa sim tinha uma ideia centralizada entre ficção e tecnologia robótica.
Já os dois filmes seguintes foram estragados em ideias, e este filme número 4 se perdeu indiscretamente da ideia original que levou ao sucesso o filme 1.





O que posso dizer então?
R: É Soldado Universal só que não parece, devido a sua essência estar escondida no final da trama, e ainda passar despercebida por muitos já que faltou explicações para tais eventos ao longo da história.





Parte 7 - Que tal esquecer a história e assistir umas lutas

Este é um Soldado Universal cuja história não é das melhores,porém o filme se salva demais diante das cenas de lutas feitas com o ator Scott Akins.
Sobre o roteiro - devido a falta de explicações lógicas se perde e feio.




Mas está aí, este é um filme que vale a pena ser assistido não pela sua fraquíssima história, e sim pela pancadaria e violência que o constitui favorecidamente.



Notas mais do que justas

Na parte de história Soldado Universal 4 ganha nota D ou seja:abaixo de 6
Na parte de ação e luta - o filme ganha nota B+ ou seja: nota 9.3 a 9.4




Como observação: se o filme tivesse tido uma história rica em detalhes, personagens mais interessantes;...

...isso faria com que o filme ficasse com maior destaque na ação, e acabaria ganhando nota 10.




Talvez a melhor parte do filme esteja no seu final: onde Adkins enfrenta Van Damme e Dolf Lundgren em dois combates mais do que individuais. Ou no dito cujo: encarando um de cada vez.





Fique agora com os cartazes do trio de atores deste filme:











Matéria O Hobbit Uma Jornada Inesperada - detalhes do filme e papéis de parede, clique neste link aqui:
http://magofilmes.blogspot.com.br/2012/12/o-hobbit-uma-jornada-inesperada.html


Matéria O Vingador do Futuro remake 2012 - análise do filme, clique neste link aqui:
http://magofilmes.blogspot.com.br/2012/12/o-vingador-do-futuro-analise-do-filme.html


Matéria Os Mercenários 2 - análise do filme, clique neste link aqui:
http://magofilmes.blogspot.com.br/2012/12/os-mercenarios-2-analise-do-filme.html


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