quarta-feira, 25 de março de 2015

Espionagem americana: Insegurança para Israel e para o mundo



Julio Severo
De acordo com a FoxNews, a mais recente vítima das espionagens do governo americano é Israel. Informações de Edward Snowden, o americano que fez um imenso favor ao seu país e ao mundo ao revelar as práticas antiéticas do governo americano de monitorar e salvar toda comunicação de internet do mundo, revelam que Israel não escapou dos tentáculos da NSA, a Agência de Segurança Nacional dos EUA.
Qual o motivo da NSA espionar Israel? A nação dos judeus representa ameaça ao mundo? Homens-bombas israelenses se explodem na Europa e EUA? Israel tem financiado o terrorismo internacional? Israel está por trás do atentado terrorista contra as Torres Gêmeas em Nova Iorque em 11 de setembro de 2001?
Nenhum desses questionamentos traria uma resposta positiva. Israel nunca foi ameaça ao mundo e, em todas as guerras em que Israel esteve envolvido, sua única postura foi de defesa, contra um imenso Golias islâmico que tem total responsabilidade pelos homens-bombas, o financiamento do terrorismo internacional e o atentado terrorista contra os EUA em 11 de setembro de 2001.
Pior: quase todos os terroristas do atentado de 11 de setembro de 2001 são da Arábia Saudita, um dos principais aliados e financiadores da política americana. Apesar disso, a Arábia Saudita tem saído ilesa das supostas políticas americanas antiterrorismo. Até a agenda gay, que tem a total paixão do governo americano, é sacrificada por amor à Arábia Saudita: em 2011, o governo dos EUA rejeitou pedido de asilo de um homossexual saudita — entregando-o para ser condenado à pena de morte no seu país onde impera a lei islâmica.
Qual deveria ser então a condenação para as autoridades americanas que estão ativamente espionando Israel, e não a Arábia Saudita?
Em 1987, Jonathan Pollard foi condenado pelo governo dos EUA à prisão perpétua por espionar para Israel. Suas atividades não envolviam colocar os EUA em risco, mas passar para Israel informações sobre sua segurança nacional no que se referia ao conhecimento que os americanos tinham sobre os países islâmicos do Oriente Médio. Apesar de que na época os EUA, sob o presidente Ronald Reagan, tinham uma relação razoável com Israel, essa relação não era exclusiva, pois os EUA sempre foram também próximos de alguns dos mais ferozes inimigos de Israel no Oriente Médio.
Pollard hoje está velho e doente, cumprindo sua sentença de prisão por ajudar na segurança de Israel. Os EUA jamais perdoaram sua espionagem para Israel. Mas se ele fosse saudita, teria sido “misteriosamente” devolvido a seu país em 1987.
Contudo, ao contrário do que muitos imaginam, a espionagem americana não tem, na maioria dos casos, o propósito altruísta e inocente de monitorar apenas terroristas e criminosos. As atividades ilegais da NSA têm servido também para propósitos devingança e bisbilhotice por pura vontade dos chefões da Casa Branca, como bem apontou meu amigo Don Hank, um americano que coloca a justiça e a verdade acima de um patriotismo cego e irracional.
A espionagem americana é então feita do jeito que seus chefões querem, devidamente maquiada como “combate ao terrorismo,” e suas informações podem e são tranquilamente usadas para justificar ataques e agressões indesculpáveis. Ou, como disse o jornalista veterano Seymour Hersh, dentro e fora do contexto da NSA, “A mentira se tornou a principal matéria-prima” do governo dos EUA.
E Israel, mais do que nunca, precisa se proteger de mentiras, que podem ser fatais. O presidente americano tem um nome completamente islâmico e sob seu governo, o favoritismo pró-islamismo é descarado. O diretor da CIA é da religião islâmica, tendo se convertido na Arábia Saudita. A balança americana está cada vez mais pendendo para o islamismo e contra Israel.
Quando os EUA do socialista Barack Obama, com motivações insinceras, espionam o Brasil da socialista Dilma Rousseff, que também tem motivações insinceras, é só mais um problema de uma nação em conflito com outra.
Mas quando as motivações insinceras da NSA tocam Israel, Alguém maior entra em cena. Espionar Israel é espionar Aquele que vigia e guarda Israel.
Cedo ou tarde, os EUA e seus governantes, que há muito tempo se esqueceram do temor de Deus, vão saber com quem estão lidando.
Aquele que monitora está sendo vigiado.
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Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões  Me Adicione no Facebook 

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