segunda-feira, 20 de abril de 2015

Entrevista de Olavo de Carvalho para Leandro Ruschel


Publicado em 24 de nov de 2014
Em novembro de 2014 fui até Richmond entrevistar o professor e escritor Olavo de Carvalho. A conversa tratou da situação política do país, os seus desdobramentos na economia e o cenário geopolítico global. Há conteúdo nessa conversa para anos de estudos.



Publicado em 16 de abr de 2015 

Durante o maior evento comercial de Armamento, Defesa e Soberania Aeroespacial Marta Serrat colunista do www.ojornaldoestado.com.br participa da coletiva de imprensa com o Ministro da Defesa na presença dos tres comandantes das Forças Armadas e pergunta ao Ministro sobre a atuação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra(MST) liderado por João Pedro Stédile.

Eu, a Bolsa e minha avó


Escritório da Leandro&Stormer em Porto Alegre – 2009
Minha história no mercado começou cedo: tinha 17 anos, recém havia ingressado na faculdade de engenharia, em 1998. Havia formado uma poupança desde a infância, na época totalizando R$ 10.000,00. Como não estava satisfeito com a rentabilidade da poupança, fui em busca de outras alternativas de investimentos.
Fui ao banco e peguei um fôlder com a rentabilidade de alguns fundos. Saltou aos olhos a rentabilidade dos fundos de ações, com mais de 50% de ganho no ano anterior, bem melhor que a minha poupança. Fiquei interessado e fui buscar informações com a minha gerente. Ela desaconselhou o fundo de ações e recomendou a compra de um título de capitalização. Esse título só poderia gerar um bom resultado para a comissão dela. Nesse momento aprendi umas das primeiras lições no mercado: existem muitos conflitos de interesse entre os prestadores de serviços financeiros e os seus clientes. O maior interessado pela boa gestão dos seus recursos é você mesmo.
Aprendida essa primeira lição, fui em busca de informações sobre como alcançar aquela rentabilidade oferecida pelos fundos de ações. A internet demonstrou ser uma grande ferramenta de pesquisa, principalmente sites americanos, já que no Brasil praticamente inexistia literatura sobre o assunto. Numa dessas pesquisas, me deparei com a Análise Técnica. Ela oferecia uma abordagem diferente da tradicional Análise Fundamentalista para entender o mercado, selecionar ativos e tomar decisões de compra e venda. Os pressupostos de um certo padrão de movimento que se repete ao longo do tempo, baseado no comportamento dos investidores fez muito sentido dentro do que eu já havia estudado da história do mercado.
Comecei então e me dedicar ao aprendizado da Análise Técnica (AT). Comprei alguns livros americanos e estudava freneticamente. Chegava a ler mais de um livro por dia. O próximo passo foi contratar um software de AT para fazer as minhas próprias análises. Nesse época comecei a trocar informações com outros investidores em comunidade na Internet. Como o meu capital era pequeno, passei a operar através de um fundo de investimento em ações, o que me obrigava a montar operações de prazo maior.
Em agosto de 1998 aprendi a segunda lição importante: o mercado pode fazer grandes variações num curto espaço de tempo, contra a sua posição. Perdi 20% do meu capital, mas a queda naquela mês foi de 50% no IBOV. Fui salvo por uma técnica que havia apreendido nos livros de AT: é preciso utilizar stops, um limite para o prejuízo em qualquer operação. Desde aquela experiência, passei a concentrar toda a minha atenção para o controle de risco. Não fosse o uso de stops, provavelmente não estaria aqui contando essa história para você.
No início de 1999, fiz o primeiro grande trade da minha vida. Fiz uma posição comprada em dólar alguns dias antes do estouro da moeda, o que gerou um lucro de mais de 40% em duas semanas. Senti o gosto doce da vitória, ele valia mais do que a variação em reais na minha conta, pois era o primeiro grande resultado após meses de dedicação intensa, o que meu deu mais ânimo para continuar a luta. A partir daí, eu tinha um capital maior para operar as ações. Além disso, contei com um aporte de capital da minha avó e agora estava pronto para vôos mais altos.
Nesse mesmo ano surgiu no Brasil o sistema home broker, permitindo as operações de compra e venda de ações pela internet. Fui um dos primeiros usuários do sistema e passei a operar de forma regular, algumas vezes por semana. Acompanhava as cotações no intervalo das aulas na faculdade. Fiquei amigo dos monitores de laboratórios da engenharia para poder conectar na internet de qualquer lugar e acompanhar o movimento do mercado. Entre os meus colegas eu era o “cara que operava na Bolsa”.
Fechei o ano com um resultado muito bom, o que me permitiu ter uma vida bastante confortável para os padrões de um estudante. Os livros sobre finanças pessoais focavam a estratégia para enriquecer no corte de gastos supérfluos. Eu preferia me concentrar no aumento da receita e manter sempre uma reserva para reinvestimento, mas sem passar por apertos.
Na virada do milênio veio o estouro da bolha das ponto com, o que permitiu acompanhar na vida real o que eu havia apenas lido a respeito. O mercado brasileiro ficou mais complicado, o que me obrigou a procurar outras estratégias, como operações de venda de ações ou utilizando derivativos. Quanto mais eu me interessava pela bolsa e os resultados apareciam, diminuia o meu interesse pela faculdade.
Em 2002 fui para o Rio de Janeiro fazer um estágio com o Márcio Noronha, um dos precursores da Análise Técnica no Brasil. Acabamos ficando amigos, foi uma experiência importante para a minha carreira. Nesse mesmo ano, conheci o meu sócio, Alexandre Wolwacz, mais conhecido no mercado como Stormer. Trocávamos mensagens no fórum de um home broker. Alguns usuários desse fórum pediram para nós montarmos uma palestra sobre o uso da AT para operar em bolsa. Montamos a primeira palestra em agosto daquele ano em Porto Alegre, onde reunimos uns vinte traders. Foi um sucesso. Logo começarmos a receber convites em topo o país para ministrarmos palestras: São Paulo, Rio, Curitiba, Belo Horizonte, Manaus…
Percebendo essa forte demanda, montamos uma empresa para ensinar as nossas estratégias para operar na bolsa. Em 2003 nasceu a Leandro&Stormer, com um site para que os alunos tivessem espaço para trocar informações sobre o mercado. Não conseguia mais tocar a faculdade, as operações em bolsa e o site. Foi uma decisão difícil, mas resolvi me dedicar totalmente ao mercado, através das minhas operações em bolsa e da gestão do site Leandro&Stormer. A Bolsa estava explodindo, tanto em valorização quanto em novos usuários. Os resultados começaram a se multiplicar. Além de operar, viajava por todo o país para ministrar cursos. Foi uma época muito divertida.

Estação de trabalho em 2003
Conforme o meu capital foi aumentando,cresceu a dificuldade para manter a mesma rentabilidade. Novo aprendizado: é muito mais difícil transformar cem mil reais em um milhão de reais do que dez mil reais em cem mil. Com um capital maior, fica mais difícil comprar ou vender uma ação sem que se altere o seu preço. Isso é ainda mais complicado para ações de menor liquidez.
Além disso, o aumento do capital requer maior organização nas operações. É preciso montar um bom plano de trade, desenvolver uma rotina de seleção de mercados a serem operados, avaliação desses mercados, a entrada e saída conforme o método escolhido. Nesse processo, o uso da tecnologia é muito importante.
Depois de milhares de operações nas costas, tenho cada vez menos interesse em tentar descobrir o próximo movimento do mercado. Prefiro me posicionar a favor do movimento mais provável, mas sem me colocar numa posição de grande prejuízo no caso de não confirmação desse movimento. O maior risco é não saber o risco de se está correndo.
Ao longo desses anos, tanto a minha carteira como o número de alunos cresceu. Hoje a L&S tem milhares de membros na sua comunidade de traders. O maior ganho é ver profissionais de mercado que passaram por nós e hoje ensinam outras pessoas, são agentes de investimento, fazem gestão de clubes e fundos. Contribuímos para diminuir um pouco o preconceito sobre a Análise Técnica e os métodos quantitativos de trade no nosso país.
A evolução do mercado será muito interessante de acompanhar daqui pra frente. O dinamismo do mercado financeiro se encontra com o ambiente colaborativo da web e a capacidade de processamento dos novos sistemas automáticos de trade, num mundo com economias totalmente integradas. Vivemos uma época de grandes oportunidades, onde as informações estão a um clique de distância. Transformar essas informações em conhecimento para tomar decisões é o nosso desafio. E cada um, por seu próprio esforço, pode identificar a melhor estratégia para aumentar a sua riqueza e daqueles ao seu redor. Minha avó com seu capital multiplicado por dez que o diga!

ENTREVISTA, LEANDRO RUSHEL - SAIBA COMO GANHAR DINHEIRO NA BOLSA


Leandro Ruschel, diretor de Leandro & Stormer, maior escola de traders do País e sócio do grupo XP

Por que “minha avó” neste título do seu livro “Eu, a Bolsa e Minha Avó”?
É que ela fez o aporte financeiro do meu primeiro investimento em Bolsa, quando eu ainda era menor. Foram R$ 10 mil. Isto me incentivou a conquistar meu primeiro R$ 1 milhão na primeira década de operações na Bolsa.

Você recomenda, no livro, que todos trilhem o seu caminho e invistam pessoalmente na Bolsa?
Em 2003, criamos a Leandro & Stormer. De lá para cá, formamos 40 mil traders, pessoas que compram e vendem ativos diversos com o objetivo de fazer dinheiro a curto prazo. Isto diz tudo.

Então?
Então que o maior interessado pela boa gestão dos seus recursos é você mesmo.

Existem segredos para investir bem ?
Autocontrole e muita dedicação. Claro que para ser um bom trader, portanto tomar decisões corretas, é preciso usar ferramentas adequadas, traçar planos de trade, fazer o controle de risco e dominar os aspectos psicológicos envolvidos no processo.

Dá para ganhar dinheiro mesmo com a Bolsa em queda?
Sempre dá.

Como?
Eu te recomendaria frequentar um dos nossos cursos on line ou presencial. Não é de graça. E depois nos acompanhar diariamente, on line, no nosso serviço de acompanhamento e análise do desempenho diário do mercado financeiro, inclusive Bolsa.

  
Esses camaradas são os maiores propagadores do comunismo no mundo (aqui)

Osvaldo Aires Bade Comentários Bem Roubados na "Socialização" - Estou entre os 80 milhões Me Adicione no Facebook 

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