quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Pão e crepe em versão brasileira: conheça a história da Crepioca

© Fornecido por Sponsored Content Luciano Nery largou a vida de gerente de multinacional para investir no mercado de food trucks.
Graduado em Gestão Comercial, Luciano Nery, 38 anos, decidiu mudar de vida no ano passado. Gerente de uma multinacional de material de construção em Belo Horizonte (MG), tinha um salário alto ‒ mas não era feliz. A correria para atingir metas e garantir resultados deixava-o exausto e longe da família. Pediu demissão e resolveu investir no sonho de infância. Criança na Bahia, no hotel da avó, encantou-se com a cozinha e desde pequeno alimenta o desejo de conquistar pelo paladar a mais variada clientela.
Quis montar um restaurante, mas logo desistiu. O plano de negócio que construiu com apoio do Sebrae fez Luciano perceber que, além de alto, o investimento era arriscado. Desempregado, durante seis meses, estudou como se daria sua estreia na gastronomia. O mercado de food trucks, em expansão no Brasil, chamou atenção. Viajou para a Itália, Grécia, Croácia e Turquia, procurando ideias bem-sucedidas de negócios ao ar livre.
Nas andanças, Luciano observou que o crepe e o pão eram consumidos em muitos lugares. “Cada civilização tem seu pão. Mas no Brasil, o pão popular é o francês. Descobri que o pão originário daqui é a tapioca. Como na Europa, principalmente na França, vi que o crepe tinha aceitação, e resolvi trabalhar com ele também. A tapioca, na verdade, é o crepe brasileiro”. De volta a Minas, onde mora há vinte anos, Luciano criou a Crepioca. Desde o dia 3 de julho de 2014, quando foi inaugurada, a empresa ganha fama por onde passa.
Numa caminhonete, ele adaptou a cozinha onde atrai pessoas de todas as idades com um cardápio que mistura tradição e novidade. O desafio era encontrar um diferencial. “O crepe e a tapioca podem ter uma variedade enorme de recheios. Por isso, atendo desde clientes vegetarianos até quem tem intolerância a glúten e lactose”, explicou Luciano, que na última quinta-feira (15), foi o caso de sucesso escolhido pelo Sebrae para falar do mercado de food trucks, na Feira do Empreendedor, que acontece até sábado (17), em Maceió (AL).
Com custo de R$ 80 mil, a Crepioca de Luciano já dava lucro depois de seis meses. Hoje, fatura R$ 40 mil por mês. Tão grande ficou a clientela, que a esposa de Luciano, Débora Gontijo, largou o emprego de administradora em uma construtora para se dedicar ao negócio. A mãe de Luciano também se juntou à equipe. Aposentada na Bahia, Anália Nery mudou-se para Minas e garante na cozinha o aproveitamento de quase todos os alimentos.
A família emprega atualmente dez funcionários e há três meses lançou mais uma caminhonete no mercado. Agora são dois veículos com a marca Crepioca movimentando os espaços públicos de Belo Horizonte e ajudando a consolidar no Brasil o conceito dos food trucks, empresas sobre rodas que atraem cada vez mais investidores com o compromisso de servir bem, com preço justo e serviços diferenciados.

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